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A Odontologia obteve grandes progressos nas últimas décadas, promovendo controle de muitas doenças dentais, como a cárie, através da fluoretação da água de abastecimento das cidades. Conseqüentemente, os dentes estão mais saudáveis e duram mais. Contudo, existe uma preocupação crescente em nosso meio, a Erosão Ácida. Mais devastadora que a cárie, a erosão ácida deixa a dentição sem brilho e amarelada ao longo do tempo. Além de extremidades transparentes, os dentes apresentam, ainda, sensibilidade à ingestão de bebidas e alimentos quentes, frios ou cítricos, entre outros. Constitui o “problema de saúde bucal do século XXI” e ainda é desconhecido por muitas pessoas.

Afinal: O que é Erosão Ácida?

Como o próprio nome diz, causada pelos ácidos, está diretamente ligada aos hábitos alimentares ou de origem gástrica (azia, refluxo). Geralmente, as pessoas fazem dietas, mesmo estando preocupadas com uma alimentação saudável, estão sujeitas a esse problema. Uma observação importante se refere aos intervalos espaçados entre as refeições que deixam o meio bucal muito ácido, isso enfraquece a superfície do esmalte e esta começa a ruir.

Parece que o modo pelo qual nos alimentamos é mais importante que a quantidade que ingerimos, como:

  • Reter bebidas ou alimentos ácidos na boca prolonga a exposição dos dentes e aumenta o risco de erosão;
  • Beber em grandes goles e/ou bochechando aumenta a velocidade e a força do contato da bebida sobre os dentes;
  • Comer o dia todo, sem intervalos.

Quando os alimentos ácidos entram em contato com os dentes, a superfície do esmalte enfraquece temporariamente, porque perde parte do seu conteúdo mineral. Devagar, a saliva vai neutralizando esta acidez e inicia a remineralização do esmalte. Esse processo é lento (de 15 a 30 minutos) e, se for ingerido alimento ácido novamente, o esmalte não consegue se recuperar e se perde. Assim, a superfície fica áspera, susceptível até mesmo à abrasão da escova, com/ ou sem creme dental, e a sensibilidade dentinária é aumentada. Geralmente, as pessoas não percebem a erosão ácida até ter alcançado um estágio muito avançado.

Quais os sinais?

  • Sensibilidade – dor ao consumir alimentos gelados, quente ou doce. A exposição da dentina contínua pode gerar sensibilidade de suave a severa;
  • Descoloração – dentes com aparência levemente amarelada, devido ao esmalte estar mais fino, podendo chegar ao ponto de expor dentina;
  • Dentes arredondados – bordas arredondadas e ásperas;
  • Translucência – bordos com aspecto transparente;
  • Fissuras – trincas nas bordas do dente;
  • Lesões em forma de taça – na face vestibular dos dentes, próximo a gengiva, pode aparecer este tipo de desgaste.
erosao acida antes
erosao acida depois

Como evitá-la?

  • Tente evitar escovar os dentes logo após consumo de alimentos e bebidas acidas, porque o esmalte está amolecido neste momento. É Melhor escová-los no mínimo uma hora após.
  • Beba vinho, refrigerantes e bebidas gasosas rapidamente; não faça bochechos e nem retenha a bebida na boca. Usar um canudinho bem no fundo da boca é uma solução.
  • Escove os dentes completamente, usando escova macia.
  • Vá ao dentista regularmente e tire suas dúvidas, porque a melhor prevenção é conscientizar-se sobre o que os alimentos ácidos podem fazer aos seus dentes e seguir esses passos preventivos para minimizar o risco. Isso não significa, necessariamente, adotar grandes mudanças no estilo de vida. Desta forma, a educação é a melhor defesa, já que a maioria dos pacientes desconhece o fato de que seus hábitos comportamentais estão contribuindo para a destruição de seus dentes.

Referências Bibliográficas

AXELSON, O., 1994. Some recent developments in occupational epidemiology. Scandinavian Journal of Work and Environment Health, 20:9-18

KINANE, D. F. & LINDHE, J., 1999. Patogênese da periodontite. In: Tratado de Periodontologia Clínica e Implantodontia Oral (J. Lindhe, org.), pp. 127-152, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan

SOBRAL, MAP; LUZ, MAAC; GAMA-TEIXEIRA, A; GARONE NETO, N 2000 “A inflência da dieta líquida no desenvolvimento da erosão dental.” Pesqui. Odontol. Bras. 14:4, 406-410, out/dez

VIANNA, MIP; SANTAN, VS 2001 “Exposição ocupacional à névoas ácidas e alterações bucais: uma revisão.” CAD. Saúde Pública, 17-6, RJ. Nov/dez


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Desde os tempos do mesmerismo a hipnose foi empregada pelos dentistas, na anestesia dos seus pacientes. Nestes últimos anos a hipnose na odontologia teve grandes progressos no Brasil. O campo de sua aplicação é bem maior do que simplesmente a eliminação da dor.

Alguns perdem os dentes e não vão ao dentista: Não são raros os casos de pessoas com temor mórbido e injustificável do dentista. Para esses uma argumentação lógica não tem o menor efeito. Tratasse, por vezes, de indivíduos até instruídos, cientes dos prejuízos advindos do abandono de um tratamento dental. Condicionamentos vindos da infância, relatos das dores horrorosas sofridas pêlos parentes e amigos, criam essa psicose. Através da hipnose o dentista (preferivelmente hipnotizando fora da cadeira profissional) tranqüiliza e dá segurança ao paciente, que depois, facilitado pelo signo-sinal é instantaneamente levado ao sono na cadeira, podendo sofrer até extrações sem anestesia química, se chegar ao sono sonambúlico. Mesmo que não atinja esse estágio, a hipnose leve ou média, dá tranqüilidade, facilitando a aplicação da anestesia.

Controle da hemorragia e da salivação: A palavra do dentista condiciona o cliente, de maneira a controlar o fechamento dos canais sanguíneos, reduzindo quase completamente a perda de sangue. Assim também a excessiva salivação, que atrapalha o trabalho profissional pode ser grandemente reduzida, embora menos do que o sangue.

O tempo reduzido: Durante o sono o dentista dirá-ao paciente que, acordado, ele terá a sensação de ter ficado apenas cinco minutos na cadeira. Embora ali permaneça duas horas, sua impressão será realmente aquela, fazendo que a antiga tortura de ficar horas sofrendo, se transforme em’ nada.

Como reage o paciente na cadeira: Quem assistir a um tratamento odontológico difícil, por meio da hipnose, terá por vezes, a impressão de que o paciente não está hipnotizado ou acordou. Isso porque os estímulos fortes, a força física aplicada nas gengivas e arcada dental, provocam reflexos exteriores como gemidos, choro etc., embora o paciente nada esteja sentindo, uma jovem de quinze anos por nós hipnotizada para um tratamento dental que durou três horas, mostrava sinais de sofrimento no rosto, chegando a chorar copiosamente. Entretanto continuamos, pois suas mãos apoiadas no joelho, estavam completamente soltas e relaxadas. Acordada, não se lembrava de nada, julgando ter passado minutos apenas na cadeira.

Benefícios da Hipnose na Odontologia

Na hipnose não se deve mentir com boa intenção: Em outro paciente, hipnotizado para tratamento dental por sentir pavor mórbido do consultório e da extração necessária, para tranquilizá-lo, afirmamos que, nesse primeiro dia, seria apenas examinado durante o transe. Dado que todos os testes anestésicos deram positivos, realizamos a extração. Afastadas as gengivas, o paciente abriu os olhos, visivelmente acordado. Dissemos que a extração já estava se realizando, e depois de tranquilizá-lo repetimos o signo-sinal, prosseguindo o tratamento de maneira normal. Após o término, o paciente confessou que, mesmo quando acordara, não sentira nenhuma dor e que assim fizera. porque teve a impressão que íamos tirar o seu dente. Isso mostra a realidade de que o sono hipnótico não interfere com o discernimento e a percepção do paciente em determinados casos. Indica também que a ética profissional do médico e dentista tem que se nortear por uma norma rigorosa de verdade, abolindo até as chamadas mentiras amáveis ou perdoáveis) ditas em benefício do paciente, em se tratando de terapêutica hipnótica.

Os limites de atuação do dentista: Os médicos e juristas discutiam, se os dentistas tinha ou não o direito de usar a hipnose em sua clínica. As opiniões mais autorizadas admitem não haver nenhuma razão de valor que impeça esse procedimento, desde que eles tenham obtido um curso dado por professores capacitados. A aplicação hipnótica odontológica deve se limitar a casos específicos, sendo vedado ao dentista penetrar no âmbito psiquiátrico. Assim ele não poderá se imiscuir nos problemas emocionais do paciente nem tentar livrá-lo de vícios e moléstias fora do seu terreno.

E hoje de acordo com a lei 5,081 de 24 de Agosto de 1966 que regula o exercício da odontologia,ao delimitar em linhas gerais atuação do cirurgião -dentista,estabelece que segue:

Art.6-Compete ao cirurgião-dentista: l- praticar todos os atos pertinentes a Odontologia,decorrentes de conhecimento adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação; (…) lV-empregar a analgesia e a hipnose quando constituírem meios eficazes para o tratamento; (…)

Victor dos Santos Vaz Júnior – Cirurgião Dentista


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