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Principais Tratamentos

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A gengiva normal (sem doença), apresenta-se na cor rósea e está bem adaptada ao dente. Quando os venenos produzidos pela placa atacam, inicia-se um processo inflamatório que na sua fase inicial, é denominado de GENGIVITE, mostrando sinais clínicos bem evidentes, como: gengiva avermelhada, inchada e sangrando a qualquer pressão mais forte (ao escovar ou até mesmo espontaneamente).

Quando a doença invade o espaço de união entre o dente e a gengiva, cria uma “bolsa de pus”. Essa bolsa facilita ainda mais a formação da placa, que começa a destruir o osso e as fibras que dão sustentação aos dentes. Esta fase é chamada de PERIODONTITE MODERADA.

A doença da gengiva se extenua em maior profundidade, destruindo ainda mais o osso. Como a gengiva está presa ao osso, ela vai se encolhendo (retração gengival) deixando a raiz exposta e, sensível a estímulos térmicos e ácidos e, em conseqüência, predispõe a cáries radiculares. O dente sem suporte vai ficando com maior mobilidade podendo até cair. Esta fase é chamada de PERIODONTITE AVANÇADA. O grande problema é que na maioria dos casos não há dor além dos sangramentos. Isso faz com que os pacientes só procurem ajuda quando o estágio da doença é tão avançado que os dentes já estão moles. Não há dor porque as gengivas, diferentemente dos dentes, têm grande capacidade de expansão. Quando agredidas, sua irrigação aumenta, mas elas têm espaço para receber o sangue adicional. Quanto mais avançada a doença, mais complicado é o tratamento, que vai de raspagens a microcirurgias e implantes dentários.

A Causa

Quem causa a doença da gengiva são bactérias que vivem na boca e se grudam nos dentes por meio de uma película pegajosa, formando o que chamamos de Placa Bacteriana ou biofilme celular. Que se forma junto da gengiva e produz venenos que irritam-na, ocasionando então a DOENÇA PERIODONTAL.

Diagnóstico

A visita periódica ao dentista permitirá que seja detectada a doença da gengiva o mais cedo possível, antes que o osso e as estruturas em volta do dente fiquem comprometidas.

periodontite

Um instrumento chamado SONDA PERIODONTAL é utilizado para verificar se há alguma falha na junção entre a gengiva e o dente, caracterizando a formação de bolsa periodontal.

Algumas vezes, é necessário realizar um exame radiográfico, para avaliar o suporte ósseo dos dentes.

Prevenção

Prevenção é uma barreira interposta à doença. Para prevenir a instalação da doença periodontal ou manter um tratamento realizado, é fundamental uma higiene bucal diária adequada para remover a placa, estar sempre atento a qualquer alteração das gengivas e visitar periodicamente o dentista. Nunca será de mais frisar que ela se instala sem ser percebida e avança sem doer no início. Se nada for feito no sentido de prevenir a sua progressão, ela atingirá o osso que sustenta o dente e levará a sua perda.

Livro texto em que foi escrito o capítulo: prevenção e motivação na clínica odontológica Couto, J.L.; Couto, R.S.; Duarte, C.A.
Livro texto em que foi escrito o capítulo: prevenção e motivação na clínica odontológica Couto, J.L.; Couto, R.S.; Duarte, C.A.

Tratamento

O primeiro passo é descobrir uma pequena alteração na gengiva que nos motive a consultar um profissional da Odontologia. Que por sua vez, também nos motive e inspire a aprender a importância dos cuidados caseiros e, realize, quando necessário, a raspagem e alisamento das superfícies dentárias para remover placa, tártaro e completar com polimento e aplicação tópica de flúor. Estes procedimentos, junto com a higienização pessoal diária, resolvem a maioria dos casos na fase inicial. A cirurgia gengival será necessária quando a presença de bolsas profundas não permitir uma limpeza adequada; para técnicas de recuperação dos tecidos já perdidos; e, principalmente na atualidade, por motivos estéticos (cirurgia plástica periodontal).

Cuidados Caseiros

Escovação: Usar sempre escovas macias, escovar os dentes após cada refeição e principalmente antes de dormir realizar a “faxina bucal” (principal escovação do dia).

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Saiba o que é e para que serve este poderoso instrumento de realização pessoal e profissional. Já chegou ao meio acadêmico e comprovou sua credibilidade mediante técnicas de comunicação, em que se faz uso do que há de mais avançado em tecnologia e recursos para a mudança comportamental motivando os pacientes ao diagnóstico, ao planejamento do tratamento, fixação de honorários, à higiene bucal e ao tratamento periodontal de manutenção.

Introdução

A Programação Neurolingüística (PNL) foi vista inicialmente com muita desconfiança, algumas pessoas acreditavam que não passava de charlatanismo. Isto aconteceu porque foi trazida para o Brasil por mãos inábeis. Era demonstrada em espetáculos por alguns profissionais que se encantaram com ela, aproveitaram à facilidade de aplicação e os resultados imediatos e, infelizmente, a divulgaram da pior forma possível. A exemplo da Hipnose que teve estréia igualmente desastrosa, e pelos mesmos motivos, mas já se recuperou e está sendo cada vez mais utilizada na Medicina, Odontologia e na Psicologia.

Atualmente a Programação Neurolingüística já é aceita como ciência do comportamento e da comunicação humana. Cientificamente é definida como sendo a ciência e a arte de eliciar a excelência do ser humano.

Programação (Remodelagem) Neuro (do sistema nervoso) lingüística (usando a linguagem).

A PNL trata da forma de como nosso cérebro administra as informações colhidas no mundo externo. É um modelo de excelência no campo da comunicação, dos negócios, da educação e da terapia. Em outras palavras, a PNL trata-se de um conjunto de modelos, habilidades e técnicas que nos permite pensar e agir com mais eficiência no Mundo. O principal objetivo da PNL é oferecer mais opções de escolhas e melhorar a qualidade de vida dos seres humanos.

A Programação Neurolingüística pode ser resumida e melhor traduzida da seguinte maneira:

  • Programação: Maneira pela qual organizamos nossas idéias e ações a fim de produzir bons resultados;
  • Neuro: Reconhece a ideia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da Visão, Audição, Olfato, paladar, tato e sensações. Percebemos o mundo através destes cinco sentidos. Compreendemos a informação para depois agirmos.
  • Lingüística: define que usamos a linguagem a fim de ordenar nossos pensamentos, comportamentos e melhor nos comunicarmos com os outros.

Revisão da Literatura

A PNL surgiu na década de setenta nos EUA na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. com (BANDLER; GRINDER, 1971). Os quais descreveram em seu livro os resultados de observações clínicas próprias e os padrões de excelência empregada pelos maiores comunicadores e terapeutas da época. Descreveram que nós vivemos a realidade que nosso cérebro cria a partir de percepções do mundo exterior. A partir das informações colhidas no mundo externo pelos nossos órgãos dos sentidos, “filtramos” um grande número de informações, simplificando-as, e depois trabalhamos com aquelas que são interessantes, segundo nossas crenças, valores, pressuposições, entre outros fatores. Em outras palavras, vivemos nossa própria realidade! Nosso próprio mapa! (Fig.1) Parte das informações do mundo externo é simplesmente omitida, generalizada ou distorcida.

Como um ser humano vê o mundo?

Para (BANDLER; GRINDER, 1975) as informações que temos em nosso cérebro, vindas do mundo externo, chegam até ele através dos órgãos do sentido: visão, audição, olfato, paladar, tato e sensações. Agruparam-nas em três sistemas representacionais: Visual, auditivo e cinestésico.

PNL

Quando necessitamos transmitir nossa experiência interna a alguém, usamos esses mesmos canais de comunicação, sendo que um deles é o preferencial. Cada um recebe e interpreta suas experiências, formando seu próprio modelo de mundo. É esse mesmo modelo que permite a uma pessoa responder às situações do dia -a- dia. Para conseguir isso, basta seguir as pistas de captação – verbais e não verbais, a fim de perceber como a pessoa respira, senta, fala, o que prefere vestir, como move os olhos para lembrar-se ou criar situações.

O diagrama da (Fig. 2) apresenta o perfil do paciente estabelecido por ele.

Fig. 2 - Perfil do paciente estabelecido por Bandler; Grinder (1975).
Fig. 2 – Perfil do paciente estabelecido por Bandler; Grinder (1975).

(FREITAS, 1992) descreveu que o cérebro humano é um universo complexo e ainda desconhecido. Mas é através dele que o mundo chega a cada um de nós. Sensações, interpretações, decisões, crenças e reações são determinadas a partir deste centro que governa nossa saúde, psique e corpo. Também acredita que os seres humanos se comunicam em três canais distintos: visual, auditivo e cinestésico. Quando necessitamos transmitir nossa experiência interna a alguém, usamos esses mesmos canais de comunicação, sendo que um deles é o preferencial. O indivíduo em que predomina o canal visual é ligado na beleza, na estética, em formas e detalhes. Fala muito rapidamente, porque as imagens se sucedem em sua mente como em um filme. Ele, ao contrário do auditivo, não dá valor às palavras e, diferentemente do cinestésico, não reage bem ao toque. As pessoas auditivas não dão grande valor às aparências, mas, sim, ao bom papo, ao bom-senso, à inteligência. São equilibradas e estão sempre prontas a discutir os problemas, pois acreditam na lógica dos argumentos. Para ter certeza de alguma coisa, o auditivo precisa ouvir. Caso contrário, não acreditará. O cinestésico é, dos três, o mais sujeito ao sofrimento. Para ele, todas as experiências são físicas. Prefere o conforto à beleza e busca sempre o bem-estar, o prazer e o aconchego.

O ideal seria que todos os três canais de comunicação fossem igualmente ativos, mas isso não acontece. Um deles sempre predomina. E, embora cada pessoa tenha uma combinação única entre eles, de acordo com seu canal preferencial (o mais ativo), é possível detectar seus traços básicos de personalidade e saber como ela se comporta e se relaciona com o mundo.

Programação Neuro Linguística

A Programação Neurolíngüística considera ser o “RAPPORT” fundamental para se começar um bom trabalho de motivação; profissionais dotados de empatia usam os olhos para detectar sinais físicos das emoções de seus pacientes. A chamada habilidade comportamental, descrita por (GOTTMAN, 1997) tem chamado atenção para esta nova visão da atualidade, que, juntamente com a habilidade técnica, forma a tão em voga “inteligência emocional”.

(ERICKSON; SEYMOUR; IRVING I., 1961) descreveram que “rapport” pode ser definido como relação de mútua confiança e compreensão entre duas ou mais pessoas ou a capacidade de provocar reações em outras pessoas. Também chamado de empatia, uma vez em rapport pode-se conduzir uma pessoa, ou seja, mudando nosso comportamento, percebemos o reflexo na outra pessoa. Sendo assim estabelecer rapport é compreender melhor a outra pessoa. Entendendo melhor, respeitando sua forma de se relacionar com o mundo externo, estaremos criando uma atmosfera de confiança. A pessoa se sentirá mais segura e será mais participativa. Em outras palavras, é a sintonia perfeita, a compreensão integral (Fig. 3).

Fig. 3 – Profissional/paciente em rapport. “Rapport” pode ser definido como relação de mútua confiança e compreensão entre duas ou mais pessoas. De origem francesa, a palavra Rapport significa empatia.
Fig. 3 – Profissional/paciente em rapport. “Rapport” pode ser definido como relação de mútua confiança e compreensão entre duas ou mais pessoas. De origem francesa, a palavra Rapport significa empatia.

(BADRA, 1987) descreveu em seu livro que rapport nada mais é que um relacionamento ótimo entre o profissional e o paciente, durante todo o desenvolvimento da terapia. Um relacionamento ótimo é aquele no qual o paciente gosta do profissional, acredita e nele confia. O rapport é imperativo e o profissional deseja: Motivar o paciente para retornar nas próximas sessões; dar ao paciente a sensação de estar sendo compreendido; aumentar a autoconfiança; estimular um fluxo livre de atitudes e sentimentos por parte do paciente. As técnicas de rapport podem variar durante a sessão e durante a terapia. Se o rapport existe, o profissional deve, então, estar constantemente consciente dele próprio e da utilização de suas características como parte do rapport. Os seguintes fatores são importantes para o estabelecimento do rapport: aparência do profissional e carisma, expressões faciais; saber quando falar; bem como ouvir; a intensidade e o tom da voz do profissional, bem como a construção de frases e escolha de palavras; a escolha do assunto a ser discutido; o papel que o profissional desempenha; atitude de empatia; calor humano e aceitação positiva; a habilidade para atender as expectativas do paciente, logo no início da terapia e, finalmente, educar o paciente para o que vai ocorrer na terapia e como fazer para que ela lhe dê resultados.

(ERICKSON, 1965), fez grande uso de metáforas em seus pacientes, descreveu que a mente inconsciente gosta de relações. Assim, a metáfora vai repercutir no inconsciente e mobilizar os recursos que ali se encontram. A mente inconsciente capta a mensagem e começa a fazer as mudanças necessárias. Criar uma metáfora é como compor uma música, um filme nos afeta da mesma maneira. A música e os filmes têm um sentido diferente do da linguagem. Vai direto ao subconsciente no lado direito do cérebro, ignorando o hemisfério esquerdo. Contos de fadas são metáforas. Contar histórias é uma arte muito antiga. As histórias entretêm, transmitem conhecimento, expressam verdades, indicam possibilidades que estão além das maneiras habituais de ação. Assim, trata-se de uma excelente maneira de comunicação (Fig. 4).

Fig. 4 – Profissional se comunicando com o paciente mediante metáforas. Notar a confiança e a atenção do paciente para com o profissional, em outras palavras, está em rapport.
Fig. 4 – Profissional se comunicando com o paciente mediante metáforas. Notar a confiança e a atenção do paciente para com o profissional, em outras palavras, está em rapport.

(MEHRABIAN; FERRIS, 1967) descreveram que a comunicação acontece mediante dois canais e envolvem muito mais que apenas palavras. E, que as palavras são apenas uma pequena parte da nossa capacidade de expressão como seres humanos. A comunicação é uma palavra multifacetada que abrange praticamente qualquer interação entre pessoas: conversa normal, persuasão, ensino e negociação. As palavras (comunicação verbal) são responsáveis por apenas 7% da nossa comunicação; a entonação por 38% e a comunicação (não-verbal – corporal e facial) é responsável por 55% da mensagem. Espelhando o comportamento (verbal e não-verbal) de uma pessoa, pode-se estabelecer a forma de se manifestar da pessoa. A perfeita comunicação ajuda no entendimento entre duas pessoas, o que facilita o processo de motivação e aprendizado.

Com relação às técnicas de aprendizagem (MILLER, 1995) descreveu que uma das formas de aprender a dominar conscientemente pequenos segmentos de comportamento e reuni-los em segmentos cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes. descreveu uma técnica de níveis de aprendizagem que diz que aprendemos muito mais com nossos erros do que com nossos acertos, pois eles nos dão informações úteis. Além disso, passamos muito mais tempo pensando neles. Essa comparação orienta nossa aprendizagem a cada nível, partimos da incompetência inconsciente e, através do circuito da aprendizagem, chegamos à competência inconsciente. Quando uma reação se torna um hábito, paramos de aprender. Hábitos são muito úteis, pois simplificam e racionalizam aspectos de nossas vidas sobre os quais não queremos parar para pensar. Segundo o ponto de vista tradicional, a aprendizagem é uma habilidade que se divide em quatro estágios.

  1. Incompetência inconsciente – (I-I)
  2. Incompetência consciente – (I-C)
  3. Competência consciente – (C-C)
  4. Competência inconsciente – (C-I)

Em relação à evolução e fixação de hábitos tem-se verificado que estes não acontecem a nível consciente, e sim, inconsciente. Embora, possamos aprender conscientemente uma pequena quantidade de informações que o mundo nos oferece, percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas. A noção de consciência e inconsciência é básica para o modelo de aprendizagem de novos hábitos. Algo é consciente quando está presente na nossa percepção, como no caso desta frase. Algo é inconsciente quando não está presente na nossa percepção atual. Vivemos numa cultura que acredita que a maioria de nossos atos é consciente. Entretanto, a maior parte de nossas ações – o que fazemos de melhor – são produzidas de maneira inconsciente. E que uma das formas de aprender a dominar conscientemente pequenos segmentos de comportamento é reuni-los em segmentos cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes. Embora possamos aprender conscientemente uma pequena quantidade das informações que o mundo nos oferece, percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas. Como por exemplo, a experiência de reaprender a Higienizar os dentes.

O inconsciente é muito mais sábio do que a mente consciente, que só é capaz de perceber segmentos de informação concomitantemente. Envolvem a compreensão das relações e paradoxos entre as diversas maneiras de aprender a aprender. Todos os pequenos padrões que aprendemos com tanto esforço juntam-se numa harmônica unidade de comportamento. E, a partir de então, nossa mente consciente estabelece o objetivo e deixa que a mente inconsciente cuide dele, liberando a atenção para outras coisas. Depois de um treinamento prolongado, conseguiremos atingir o estágio de formação de novos hábitos. Neste ponto, a habilidade torna-se inconsciente. Constatamos clinicamente que, com relação à formação de hábitos de higiene bucal ao controle de placa bacteriana, obedece à mesma ordem. E, uma vez formado este novo hábito, de forma inconsciente, o paciente não deixará de praticá-lo. E este será controlado, e cada vez mais internalizado, no tratamento periodontal de manutenção. Baseado nos conceitos apresentados até aqui a motivação à mudança de hábitos não acontece a nível consciente e sim inconsciente

CASO CLÍNICO

O caso clínico apresentado a seguir (Fig.5) retrata o tratamento periodontal básico de um paciente odontofóbico, com dezoito anos de idade que acabara de concluir o tratamento ortodôntico. O paciente apresentava gengivite crônica, sangramento gengival generalizado e intenso mau hálito. O tratamento de escolha indicado foi instrução de higiene bucal, remoção dos excessos das restaurações de resina e, remanescente de resina oriunda do tratamento ortodôntico, raspagem, alisamento e polimento coronário e radicular.

Fig.5 - Primeira Consulta: Má higiene bucal, gengivite, restaurações em excesso, remanescente de resina oriunda do tratamento ortodôntico.
Fig.5 – Primeira Consulta: Má higiene bucal, gengivite, restaurações em excesso, remanescente de resina oriunda do tratamento ortodôntico.

Primeira Consulta:

Anamnese, exame clínico, documentação periodontal e motivação ao tratamento periodontal. O paciente teve conhecimento e consciência de seu problema Periodontal e iniciado o processo de Comunicação visando o controle do fator Medo o qual fora transmitido em seu canal principal de comunicação. Em outras palavras, o inconsciente do profissional se comunica com o inconsciente do paciente. É uma linguagem de subconsciente para subconsciente.

Para (BLATTO; VISMARA, 2000) a Programação Neurolíngüística oferece aos profissionais da Odontologia que, diante de pacientes ansiosos, desejam encontrar uma forma terapêutica de distanciar o “medo do dentista”, tema referente aos problemas emotivos e psicológicos dos pacientes. É bastante amplo. “Medo de dentista!”, mas o que é exatamente o medo? É uma emoção, precisamente, uma das cinco emoções fundamentais da vida: medo, amor, raiva, tristeza, alegria. O odontofóbico geralmente apresenta uma série de sintomas similares aos provocados pela ansiedade, principalmente ao sentar-se em uma cadeira odontológica, revelando, provavelmente, recordações desagradáveis. Do ponto de vista psicodinâmico, o medo ou a ansiedade é estruturalmente diferente da fobia e, por isso, seu tratamento também se torna diferente.

Alguns adultos têm tanto medo do tratamento Odontológico que não dormem às noites que precedem as consultas, ou vão até a porta do consultório e desistem do tratamento. No entanto, os adultos, em média, deixam-se tratar sem grandes problemas, mas não gostam de ir ao dentista. Muitas vezes, esperam até sentir dor para se decidirem, mas uma vez que tenham começado vão até o fim. O primeiro passo é mais difícil. O importante é que o profissional aja no controle do medo e ansiedade do paciente ao tratamento odontológico – “quebrando o gelo”, como poderíamos chamar a atitude inicial deste binômio paciente/profissional.

Hoje em dia uma técnica que vem sendo muito utilizada por profissionais da Odontologia é a hipnose, uma das técnicas da PNL a qual se fundamenta em ajudar o paciente em focar sua atenção em algo que não seja o tratamento de seu dente. E porque isto resolve, porque ao mudarmos o foco da atenção, o pânico desaparece (Fig. 6).

Fig. 6 – A importância do controle do medo e ansiedade ao tratamento odontológico.
Fig. 6 – A importância do controle do medo e ansiedade ao tratamento odontológico.

Segunda Consulta:

Mais uma vez, o paciente será primeiramente encaminhado ao escritório ou à sala de exames do consultório, porém ainda longe da cadeira odontológica. Será convidado a sentar-se próximo de uma mesa agora já de posse da documentação periodontal, o paciente tomará conhecimento dos seus modelos de estudo (caso previamente planejado), de suas fotografias e em um negatoscópio mostrar-lhe-emos os resultados de suas radiografias (Figs. sete A e B).

Nesta fase, faz-se uso de material tridimensional (Kit periomotivacional – macro modelos), que, uma vez somado aos modelos de estudo e fotografias do paciente, mostrará a evolução da doença periodontal, permitindo-lhe ver e sentir o seu problema de perto, principalmente nos pacientes classificados como visuais. Não importa O QUE se diz, mas COMO se diz, por isso tem que tomar cuidado “em como” falar com as pessoas, pois isso tem um peso emocional positivo ou negativo naquilo que temos a dizer.

Fig. 7 – A Profissional fazendo uso de material tridimensional (Kit periomotivacional -) macro modelos livros, Atlas, entre outros, que, uma vez somado aos modelos de estudo e fotografias do paciente, mostrará a evolução da doença periodontal, permitindo-lhe ver e sentir o seu problema de perto, principalmente nos pacientes classificados como visuais.
Fig. 7 – A Profissional fazendo uso de material tridimensional (Kit periomotivacional -) macro modelos livros, Atlas, entre outros, que, uma vez somado aos modelos de estudo e fotografias do paciente, mostrará a evolução da doença periodontal, permitindo-lhe ver e sentir o seu problema de perto, principalmente nos pacientes classificados como visuais.

Fig. 7 – B Kit periomotivacional - Desenvolvido por: Couto, J.L.; Couto, R.S.; Duarte, C.A.; Cauduro Neto, R, em 1994. Produzido pela INODON.
Fig. 7 – B Kit periomotivacional – Desenvolvido por: Couto, J.L.; Couto, R.S.; Duarte, C.A.; Cauduro Neto, R, em 1994. Produzido pela INODON.

Terceira consulta – Consultoria de Higiene Bucal

Controle da placa bacteriana ou biofilme dentário
A quase totalidade dos autores é unânime em afirmar que o controle do biofilme dentário é a base tanto da prevenção quanto do tratamento da doença periodontal. O objetivo principal do tratamento odontológico é estabelecer uma rotina de higiene bucal de alto padrão para resultar na obtenção e manutenção da saúde bucal.

A primeira fase do programa do controle do biofilme dentário é dar um motivo para a ação (motivo+ação). Os pacientes respondem a diversos objetivos e um motivo apropriado deve ser descoberto e selecionado para cada indivíduo. Para (O’DONNELL, 2002), se faz necessário à participação do paciente em sua própria Cura, porque tudo depende de sua atitude ou consciência meditativa. Meditação é o exercício do intelecto. É inerente ao ser humano. Todo hábito é decorrente do processo de repetição. A nossa personalidade é o conjunto de hábitos e padrões de comportamento. O intelecto é a única parte que atua e modifica o subconsciente. O hábito pode ser bloqueado no inicio. O estresse acontece quando há conflitos. No diagrama da (Fig. 8), pode-se avaliar objetivamente como a nossa mente funciona.

Fig. 8 – O’Donnell, Ken, Caminhos para uma consciência mais elevada, 5 ed. Brahma Kumaris, 2002.
Fig. 8 – O’Donnell, Ken, Caminhos para uma consciência mais elevada, 5 ed. Brahma Kumaris, 2002.

Portanto, aos seres humanos é importante que, antes de qualquer coisa, decidam na mente consciente se realmente, querem criar o hábito de cuidar dos dentes corretamente. É imperioso, em primeiro lugar, decidir na mente consciente para depois gravar o novo hábito na mente subconsciente. A criação de um novo e bom hábito se acompanha no início, de desconforto e sofrimento. Porém, vencerá a pessoa que gravar firmemente a decisão em sua mente. É a capacidade de governar ou não, a própria mente. A crença determina o comportamento. (LAIR RIBEIRO, 1995) descreveu que as crenças por nós trazidas desde a infância foram codificadas lingüisticamente em nosso cérebro. Consequentemente temos uma série de condicionamentos programados em nosso cérebro e, geralmente, não nos damos conta disso. Por que será que isso acontece? Por que será que nós temos tanta dificuldade em determinar o nosso comportamento em nosso próprio benefício? O que se explica isto? A razão está no grande poder da nossa mente, 99% dele, está concentrado no subconsciente. Apesar disso, na civilização ocidental, toda a nossa educação costuma explorar apenas o nosso consciente. Ou seja, não nos ensinam a trabalhar o nosso subconsciente, cuja porta de acesso é o hemisfério direito do nosso cérebro.

Nosso cérebro é composto de dois hemisférios: o esquerdo e o direito. De maneira geral, a educação que recebemos na escola privilegia o desenvolvimento do hemisfério esquerdo, que é a parte lógica e analítica do nosso cérebro. O desenvolvimento do hemisfério direito, onde fica a intuição e a criatividade, é normalmente deixado de lado, desperdiçando a capacidade do computador mais poderoso do mundo. Os hemisférios direito e esquerdo de nosso cérebro têm funções totalmente distintas. Processam informações de maneira adversa. Porém, são complementares: para se conseguir algo, é preciso que os dois hemisférios cerebrais trabalhem a todo vapor, em equilíbrio e harmonia. Da mesma forma que um pássaro precisa das duas asas para voar, nós, seres humanos, necessitamos aprender a utilizar os dois lados do cérebro, até porque, o hemisfério direito vê um sentido no nada. Quem consegue no seu dia-a-dia integrar os dois hemisférios, aumenta a sua inteligência, aprende mais rápido e grava as informações para sempre. A ilustração da (Fig. 9) mostra as diferenças funcionais entre os dois hemisférios cerebrais.

Fig. 9 – Diferenças funcionais entre os dois hemisférios cerebrais. Hemisfério direito (emoção) e hemisfério esquerdo (razão)
Fig. 9 – Diferenças funcionais entre os dois hemisférios cerebrais. Hemisfério direito (emoção) e hemisfério esquerdo (razão)

Fig.10 – Observar o alto grau de acumulo de biofilme dentário. (Índice de O'LEARY, 1972 (100%)
Fig.10 – Observar o alto grau de acumulo de biofilme dentário. (Índice de O’LEARY, 1972 (100%)

Fig. 11 – Paciente recebendo instruções de higiene bucal adequada.
Fig. 11 – Paciente recebendo instruções de higiene bucal adequada.

Fig.12 - Correto posicionamento da escova (TÉCNICA DE BASS-1954), observar as cerdas penetrando no sulco gengival. A faxina bucal propriamente dita é realizada uma vez por dia e, neste momento, não é de boa norma fazer uso do creme dental. Pois este mascara a ação do evidenciador de placa e diminui a vida útil da escova.
Fig.12 – Correto posicionamento da escova (TÉCNICA DE BASS-1954), observar as cerdas penetrando no sulco gengival. A faxina bucal propriamente dita é realizada uma vez por dia e, neste momento, não é de boa norma fazer uso do creme dental. Pois este mascara a ação do evidenciador de placa e diminui a vida útil da escova.

Fig. 13 - Correta utilização da escova na técnica de Bass – observar intenso sangramento durante a escovação.
Fig. 13 – Correta utilização da escova na técnica de Bass – observar intenso sangramento durante a escovação.

Quarta consulta:

A partir deste momento, ou seja, após a fase de exames, e consultoria de higiene bucal o paciente prefere ações e não palavras, no entanto, sabemos que as palavras devem antecipar as ações, quando se pretende mudança de comportamento. Desta maneira sugerimos que já na primeira consulta destinada às Raspagens o atendimento se inicie sob anestesia, já que o paciente não valoriza atendimentos exclusivamente relacionados a palavras (higiene bucal, tratamento preventivo). Portanto é melhor orientar sobre a higiene bucal, enquanto a anestesia faz seu efeito e imediatamente iniciar a remoção do cálculo; parece atitude melhor aceita pelo paciente. O paciente já teve na consulta anterior informações detalhadas sobre a etiologia da doença periodontal e higiene bucal, compete agora ao profissional, reforçar pessoalmente os aspectos específicos de cada paciente. Nesta consulta, o paciente receberá informações e orientação sobre nutrição, hábitos alimentares e sobre a importância do flúor. No início de todas as consultas, deverá ser realizado o controle de placa, cujo resultado será anotado na ficha clínica. A evolução do quadro será explicada ao paciente. Se o quadro permanecer estável, será necessário insistir nas técnicas de higienização, para que o paciente coopere e se sinta seguro.

As sessões de procedimentos básicos deverão ser feitas até o final do tratamento, sempre com pré-sessões de motivação, e realização do índice de placa de (O’LEARY, 1972). Com o controle de placa, o processo inflamatório se atenua e ocorre à migração da gengiva para apical, isso pela redução do edema, que facilita, em muito, o processo de raspagem (Fig.15).

Fig. 14 – Após uma semana de evidenciação do biofilme dentário e motivação à higiene bucal, e uso do fio dental pode se observar à redução do biofilme de forma generalizada. Evidenciando, ainda mais, o remanescente de resina usada na colagem dos brackets. Índice de placa 26%.
Fig. 14 – Após uma semana de evidenciação do biofilme dentário e motivação à higiene bucal, e uso do fio dental pode se observar à redução do biofilme de forma generalizada. Evidenciando, ainda mais, o remanescente de resina usada na colagem dos brackets. Índice de placa 26%.

Fig. 15 – Após uma semana de higiene bucal, observa-se ulcerações nas papilas devido à escovação traumática, e a migração para apical da gengiva expondo os cálculos, o que favorece sobremaneira a raspagem e alisamento corono-radicular. Os cálculos emergiram, devido à redução do edema, Além de que, a área será anestesiada com mais facilidade, diminuirá sensivelmente o sangramento durante a raspagem, bem como as bacteremias.
Fig. 15 – Após uma semana de higiene bucal, observa-se ulcerações nas papilas devido à escovação traumática, e a migração para apical da gengiva expondo os cálculos, o que favorece sobremaneira a raspagem e alisamento corono-radicular. Os cálculos emergiram, devido à redução do edema, Além de que, a área será anestesiada com mais facilidade, diminuirá sensivelmente o sangramento durante a raspagem, bem como as bacteremias.

Fig. 16 – A - 28 dias após a comunicação, motivação e instrução de Higiene Bucal, remoção dos excessos de resina. Índice Final de Placa 17%
Fig. 16 – A – 28 dias após a comunicação, motivação e instrução de Higiene Bucal, remoção dos excessos de resina. Índice Final de Placa 17%

Fig. 16 – B - Uma vez formado este novo hábito, de forma inconsciente, ou seja, automático o paciente não deixará de praticá-lo.
Fig. 17 – B – Uma vez formado este novo hábito, de forma inconsciente, ou seja, automático o paciente não deixará de praticá-lo.

Em média, a fase ativa do tratamento periodontal segundo (COUTO, DUARTE, 2007) se desdobra em oito consultas: sendo a primeira e segunda dedicadas à fase de exames; a terceira comunicação e motivação à higiene bucal; a quarta, quinta, sexta e sétima destinadas às raspagens supra e sub-gengival e a oitava dedicada à aplicação do jato de bicarbonato, ao polimento final e aplicação de fluoretos. Quando necessário, poderão ser incrementadas novas consultas para a realização de desgastes prévios, contenção fixa provisória, placas de mordida e pequenos movimentos ortodônticos. O tratamento periodontal ativo acontece em média durante oito semanas.

Após receber tratamento periodontal completo, o paciente deverá aguardar em média de 30 a 40 dias para a Reavaliação e, posteriormente, complementação cirúrgica e/ou tratamento periodontal de manutenção (COUTO, COUTO, DUARTE, 1997).

CONCLUSÃO

Finalmente, para a PNL comunicação é um relacionamento sincero, e não uma transferência unilateral de informações. O relacionamento equilibrado entre as várias partes da nossa mente será um reflexo de nosso relacionamento equilibrado com o mundo exterior. As enfermidades periodontais inflamatórias crônicas são universais e passíveis de prevenção, tratamento e controle. A grande maioria dos Periodontologistas considera que a chave para melhorar a saúde periodontal se concentra na razão direta em que pacientes e profissionais se conscientizem da necessidade de tomar as medidas apropriadas para cada caso, objetivando restabelecer a saúde bucal, melhorando inclusive, entre outras coisas, a qualidade de vida dos pacientes.

RESUMO

O objetivo deste artigo é fornecer elementos, conceitos, informações, casos e exemplos que sirvam para a classe odontológica formar seu próprio juízo sobre a importância da Programação Neurolingüística na Odontologia, sugerindo orientações para melhorar a capacidade de comunicação com o paciente e outros representantes da classe odontológica no que tange ao Diagnóstico, Planejamento do tratamento, Fixação de Honorários, Higiene Bucal e tratamento Periodontal de Manutenção. Principalmente, porque o determinante clínico de maior importância no tratamento periodontal não é a técnica (cirúrgica ou não cirúrgica), mas sim a qualidade do programa de motivação, de manutenção e controle. Comunicar-se é uma arte que pode e deve ser exercitada constantemente. Até porque, na realidade, existe um abismo entre a linguagem técnica do profissional de odontologia e a do paciente. A maioria das pessoas acredita que conhece tudo a respeito do processo de comunicação. Entretanto, no dia-a-dia em um consultório odontológico, constata-se que muitas vezes a comunicação não surte o efeito desejado. Fazer com que o paciente perceba seu problema, suas causas e conseqüências é o ponto de partida para o dentista iniciar um bom relacionamento com toda a sua clientela, mantendo-a, ampliando-a, enfim projetando uma imagem positiva na comunidade onde se propôs a prestar serviços.

SUMMARY

This article’s objective is to provide elements, concepts, information, cases and examples allowing dentists to make their own judgment on the importance of the neurolinguistic programming in the dentistry, suggesting orientations to improve patient communication capacity and other representatives of dentistry concerning diagnosis, treatment planning, honorary, charges of oral hygiene, maintenance and control treatment. Mainly because the most important clinical determinative in periodontal treatment is not the technique (surgical or not surgical) but the motivation maintenance and control program quality.

To communicate is an art that can and most be exercised constantly. Even because, in the reality, there is an abyss between the dentistry professional language techniques and the patient understands. Most people believe that they know everything regarding communication process. However, day-by-day in the dental office, it is evidenced that, many times, the communication does not cause the desired effect. Making the patient perceived his problem, its causes and consequences is the starting point for the dentist to initiate a good relationship with all patients, keeping them, extending them, at last, and projecting a positive image in the community where his services are provided.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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As cirurgias tem um pós operatório muito mais tranquilo e com cicatrização muito mais rápidas com a utilização do laser terapêutico, que promove um aumento do metabolismo à nível celular, acelerando a cicatrização.

O que é laser?

Laser é uma luz amplificada (luz pura) que apresenta características próprias, atuando em inúmeras áreas de modo pontual. Existem diferentes equipamentos que ao emitir determinado tipo de energia, desencadeiam o efeito desejado sobre um tecido onde o mesmo está sendo aplicado. Por esta razão são necessários diferentes laseres visando o melhor desempenho nas diversas áreas da Odontologia.

Vale lembrar que o nome “laser”expressa exatamente como a luz é produzida.

A terapia laser na Odontologia

A terapia laser é mais uma opção de tratamento que se pode oferecer na clínica diária. Como toda técnica , porém, é fundamental que se conheça bem os seus princípios básicos, principalmente porque os efeitos e o mecanismo de ação do laser são muito mais complexos do que , por exemplo, os de uma luz ultravioleta ou um aparelho de ultra-som.

Como toda terapia, para que possa ser bem empregada e para se chegar a um resultado satisfatório no tratamento, é imprescindível conhecer bem a técnica, assim como a patologia do paciente, o que só se consegue com uma boa anamnese e um minucioso exame clínico.

Vamos citar por exemplo uma pessoa que tenha *Herpes Labial. O laser vai atuar de forma bastante eficaz, fazendo que após a sua aplicação ocorra diminuição do desconforto e dor na hora. Além disso o Laser vai biomodular a região, isto é, vai fazer com que o local fique mais resistente(as células do nosso organismo ficam mais fortes e resistentes ao vírus) fazendo com que a reincidência diminua acentuadamente.

É comum o paciente chegar ao consultório para aplicação do Laser, e ele, já estar usando uma pomada ou tomando um comprimido para o Herpes. Infelizmente, esses comprimidos ou pomadas, têm o mecanismo de ação somente no DNA do Vírus, diminuindo somente o tempo de exposição da lesão não atuando diretamente no fortalecimento da imunidade da região, apesar de não ter problema do seu uso concomitante com o laser.

Quando devo aplicar o laser então?

É interessante que o laser seja aplicado na fase inicial da lesão, pois é nesse momento que sua eficácia é maior contra o Vírus. Mesmo assim o laser poderá ser aplicado em outras fases melhorando principalmente a qualidade cicatricial da região afetada para que ela não fique marcada.

Indicações

  • Alívio da dor: promove o alívio de dores de diversas etiologias, incluindo hipersensibilidade dentinária, dores de origem pulpar, dores nevrálgicas, dores em tecido mole, mialgias, dores de pré e pós – operatório, entre outras aplicações.
  • Reparação tecidual: A fotobioestimulação por laser tem sido empregada de maneira bastante eficaz em tratamentos de condições de necrose pulpar, após tratamento endodôntico do elemento dental acometido, bem como nos casos de lesões traumática, viróticas* ou no pós-operatório, promovendo uma reparação tecidual mais rápida e com padrão de qualidade tecidual superior.
  • Redução de edema e de hiperemia (efeito anti-inflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório): Indicado na aplicação pós operatório de procedimentos no campo da periodontia, cirurgia oral menor, principalmente se esta for traumatizante e complicada.

Outras indicações clínicas:

  • Síndrome de dor e disfunção da A.T.M. (articulação da Mandíbula)
  • Paralisia facial de Bell
  • Herpes simples(Herpes Labial) -Excelentes resultados*
  • Herpes zoster
  • Hipersensibilidade dentinária ou sensibilidade dental
  • Afta
  • Alveolite
  • Anestesia
  • Bioestimulação óssea
  • Cárie
  • Dor
  • Edema
  • Endodontia
  • Líquem plano
  • Língua geográfica
  • Lesão traumática
  • Nevralgia do trigêmeo
  • Quelite Angular
  • Parestesia

Fonte: dfodonto

A Utilização da Terapia Fotodinâmica (PDT) no Tratamento de Doença Periodontal e Peri-implantar

Aluna: Lysandra Andrade
Prof. Orientador: Eduardo W. Matte
Tratamento realizado no Curso de Especialização em Periodontia da ABCDSC, Balneário Camboriú, SC

Periodontite agressiva generalizada.

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A Medicina Periodontal é uma realidade. Vários estudos médicos comprovam a relação da inflamação gengival e o agravamento de problemas cardíacos.

Introdução

Observamos ao longo de quase trinta anos de clinica e vinte de magistério que a maioria dos pacientes acha que são detentores de conhecimento suficiente em relação aos dentes e à higiene bucal. Em verdade, isto não acontece, como se tem verificado, pois os atos mecânicos de higienização bucal somente se adquirem a partir do momento em que sejam feitos de modo inconsciente, ou seja, automático, vindo a representar hábitos e atitudes permanentes.

O processo de comunicação visando à motivação do paciente é um grande desafio para os profissionais da área de saúde. Em outras palavras, promoção de saúde é qualquer ação que estimule o auto diagnóstico e auto cuidado do paciente. Somente um profissional envolvido com as questões sociais e culturais poderá transformar hábitos já adquiridos, e promover o estabelecimento de novas atitudes. É de se considerar ainda que as doenças gengivais se incluam como as de maiores incidência no ser humano, superando até mesmo as cáries, razão pela qual deve ser prevenida e muito bem tratada.

Atualmente, nossa maior preocupação é com a qualidade de vida. E, não se consegue “qualidade de vida” padecendo de alguma doença. Hoje se sabe que três em cada quatro pessoas sofrem de doença periodontal, ou seja, doença nas gengivas – antigamente conhecida como PIORRÉIA, e o que é pior, estudos recentes têm demonstrado ligação entre essa doença e doenças sistêmicas, principalmente, as cardiovasculares. A severidade da doença periodontal aumentou o risco de mortalidade por doenças coronarianas, mais que a própria predisposição à doença.

A “migração” das bactérias causadoras da doença nas gengivas da boca para o coração já era considerada como uma das possíveis causas da endocardite infecciosa bacteriana. Estudos mais recentes mostraram possível ligação, mesmo que indireta, com outros problemas cardiovasculares, como a aterosclerose (depósito de gordura nas artérias). Substâncias liberadas no sangue a partir da inflamação poderiam estimular a produção de proteínas que facilitariam a adesão da gordura, além de ter seu quadro modificado em pacientes portadores de febre reumática, diabetes, osteoporose, dentre outras enfermidades sistêmicas.

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Pode ainda levar a uma série de outros problemas de saúde, de infecções pulmonares a parto prematuro. Também pode prejudicar o controle do diabetes tipo 2, uma vez que as infecções levam a um aumento das taxas de açúcar no sangue. O diabetes pode predispor o paciente ao problema periodontal e o problema periodontal o diabetes… Enfim é uma doença de mão dupla. As doenças periodontais podem também ser expressão de doenças, como a infecção pelo vírus da AIDS ou pelo vírus HPV (o mesmo causador do câncer de colo do útero). Esse enfoque atual é alvo de uma área específica da Odontologia, a Medicina Periodontal.

O tabagismo e o estresse também estão associados à doença nas gengivas. Fumantes têm até quatro vezes mais chances de ter a doença periodontal. A propósito, há uma tendência cada vez maior de contra-indicar implantes dentários à pacientes fumantes.

O aspecto fundamental da Odontologia do presente e do futuro é a Promoção de Saúde. É o viver bem, com saúde e com qualidade de vida.

Como dar o Primeiro passo no sentido de conquistar uma excelente saúde bucal, aliada à busca pela estética?

O primeiro passo acontece com o aumento de nossa auto-estima e motivação ao tratamento odontológico, o qual se realizará se gravarmos as mensagens que nos forem passadas no subconsciente mediante um processo de comunicação inconsciente (Fig.1). E, para que isto ocorra se faz necessário entender todo o processo. Logo na primeira consulta o Cirurgião Dentista fará uma anamnese dirigida, ou seja, perguntas sobre nossa saúde geral mediante rapport (empatia) adequando-as ao nosso canal principal de comunicação (Fig. 02).

E, tudo começa com um alto padrão de linguagem e, um alto padrão de linguagem se inicia com metáforas. O maior comunicador de todos os tempos há mais de dois mil anos, já fazia uso de metáforas e parábolas em seu processo de comunicação e, sua mensagem e ensinamentos, perduram até os dias de hoje. A Fig. 03 mostra o profissional realizando comunicação direta, utilizando se de metáforas e como recurso didático material pictórico: Atlas, álbum seriado, radiografias e material tridimensional: modelos de estudo e fotografias do paciente.

Motivo + ação = Motivação.

Fig.1 - A motivação é um processo que depende da persuasão do paciente pelo profissional. Adaptado de Walsh.
Fig.1 – A motivação é um processo que depende da persuasão do paciente pelo profissional. Adaptado de Walsh.

Fig. 02 - Primeiro contato profissional/paciente - anamnese dirigida mediante rapport e adequando-a ao canal principal de comunicação do paciente
Fig. 02 – Primeiro contato profissional/paciente – anamnese dirigida mediante rapport e adequando-a ao canal principal de comunicação do paciente

Fig. 03- Profissional realizando comunicação direta, utilizando se de metáforas e como recurso didático material pictórico: Atlas, álbum seriado, radiografias e material tridimensional: modelos de estudo e fotografias do paciente.
Fig. 03- Profissional realizando comunicação direta, utilizando se de metáforas e como recurso didático material pictórico: Atlas, álbum seriado, radiografias e material tridimensional: modelos de estudo e fotografias do paciente.

Devemos aprender as técnicas de higienização dentária que melhor se adaptam ao nosso caso. Em primeiro lugar, conhecendo o biofilme dental ou placa bacteriana. Devemos conhecer e aprender a importância do tipo de escova, a ser indicada de acordo com sua necessidade e condições anatômicas, do fio dental e das escovas interproximais, quando necessárias.

Escovacao
Uso do Fio Dental

Fig. 4 e 5 Profissional realizando comunicação e motivação direta à higiene bucal (escovação e uso do fio dental)

E, principalmente, motivar os pacientes da importância da prevenção das doenças bucais mediante o uso correto de escovas com cerdas macias, extra macias (pós cirúrgica), escovas uni tufos (Figs: 06 e 07), escovas elétricas (pilha), fio dental e gaze.

escova pós cirúrgica
escova bitufo

Nossos pacientes fazem parte da equipe de profissionais de nosso consultório. São nada mais, nada menos, que nossos maiores veículos de Propaganda boca a boca. Para tanto, é de boa norma, satisfazermos ao máximo seus anseios e necessidades com o objetivo de conquistarmos até sermos considerados os seus dentistas.

Informações pormenorizadas sobre placa bacteriana, evolução da cárie e da doença periodontal:

Se tivermos conhecimento suficiente do progresso da doença bucal e de seus reflexos na saúde geral, é indiscutível que seremos capazes de monitorá-la (Fig. 06).

Fig. 06- Profissional realizando motivação direta à higiene bucal mediante a evidenciação do biofilme.
Fig. 06- Profissional realizando motivação direta à higiene bucal mediante a evidenciação do biofilme.

A cárie é uma deterioração no dente provocada por bactérias encontradas constantemente na boca que aderem aos dentes, formam as chamadas placas bacterianas e se alimentam de resíduos de comida. Esses micro-organismos produzem ácidos que, em contato com os dentes, causam manchas brancas e, posteriormente, buracos.

O açúcar é uma das substâncias que mais acelera esse processo. Mas, a baixa quantidade de saliva na boca e o seu ph (acidez) também contribuem para o aparecimento de cáries. Alguns cuidados no dia-a-dia ajudam a evitá-la.

Informação sobre o flúor

Deveremos conhecer a importância das instruções sobre o efeito do flúor, como formas, fórmulas e métodos de uso. Assim, seremos encorajados a utilizar dentifrício e bochechos diários ou semanais com soluções que o contenham.

Revisões de Controle e manutenção da saúde bucal e do tratamento realizado

O controle e manutenção do tratamento em longo prazo devem ser feitos mediante consultas freqüentes, durante as quais o profissional deverá remotivar o paciente. A consulta de manutenção deverá acontecer de três a seis meses.

Na maior parte das vezes, as visitas de controle se resumem a uma revisão do estado de integridade e higiene dos dentes. As consultas de rotina, que incluem a limpeza dos dentes e que, de preferência, devem ser feitas a cada seis meses, ajudam a manter seus dentes mais limpos e a durarem mais e ajudam a evitar o desenvolvimento de problemas que podem chegar a causar dor.

Profilaxia e limpeza dos dentes

As revisões quase sempre incluem uma limpeza geral dos dentes. O dentista usará instrumentos especiais para raspar a região do dente localizada abaixo da linha da gengiva, removendo placa e cálculo dental que podem causar gengivite, cáries, mau hálito e outros problemas. O profissional também poderá passar fio dental e polir os seus dentes.

Exame completo

Seu dentista fará um exame cuidadoso de seus dentes, da sua gengiva e mucosa da boca, procurando sinais de enfermidades ou outros problemas. O objetivo aqui é ajudar a manter a saúde da sua boca e, se houver problemas, identificá-los e tratá-los o mais rápido possível, antes que se agravem.

Radiografias

Dependendo da sua idade, dos riscos de doença e dos sintomas apresentados seu dentista poderá recomendar que sejam tiradas radiografias, para ajudar no diagnóstico de problemas que não poderiam ser detectados de outra maneira, como, por exemplo, danos aos ossos do maxilar ou da mandíbula, dentes que sofreram trauma, abscessos, cistos ou tumores e cáries entre os dentes. Os consultórios modernos têm aparelhos que praticamente não emitem radiação – não mais do que aquela a que você se exporia se ficasse um dia no sol ou assistindo TV durante um final de semana.

Como medida de precaução, você deverá usar um avental de chumbo no momento de tirar as radiografias. Em caso de gravidez, informe seu dentista, uma vez que este tipo de exame só deve ser feito em casos de emergência.

Talvez seja necessário tirar uma radiografia panorâmica. Este tipo de radiografia proporciona uma imagem completa da arcada dentária inferior e superior e auxilia o dentista a analisar a oclusão e a relação entre os diferentes dentes.

Com que freqüência deve-se ir ao dentista?

Se seus dentes e gengivas estiverem em boas condições, você poderá esperar de três a seis meses até a próxima visita. Porém, se houver necessidade de tratamento (fazer uma restauração, extrair um dente do siso ou restaurar a coroa de um dente) marque uma nova consulta. Não se esqueça de fazer todas as perguntas que tiver antes do término da consulta. Esta é a oportunidade para esclarecer qualquer dúvida que tenha.

A Causa

Quem causa a doença da gengiva – também conhecida como doença periodontal – é o Biofilme celular ou placa bacteriana.

  1. As bactérias que vivem na boca se grudam nos dentes por meio de uma película pegajosa, formando o que chamamos de Biofilme celular.
  2. Esse Biofilme ou placa que se forma junto da gengiva produz venenos que irritam-na, ocasionando então a doença da gengiva.

A Doença

  1. A gengiva normal apresenta-se rosada e está bem aderida ao dente. Quando os venenos produzidos pelo Biofilme atuam, inicia-se a doença da gengiva.
  2. Na sua fase inicial, denomina-se gengivite, mostrando sinais clínicos bem evidentes: a gengiva fica mais avermelhada, inchada e sangra a qualquer pressão mais forte, como ao escovar ou mesmo espontaneamente.
  3. Ao invadir o espaço de união entre o dente e a gengiva, a doença da gengiva cria uma “bolsa”. Esta bolsa facilita ainda mais a formação da placa, que começa a destruir o osso e as fibras que dão sustentação aos dentes. Esta fase é chamada periodontite Crônica.
  4. A doença da gengiva se estende em maior profundidade destruindo ainda mais o osso que sustenta os dentes. Como a gengiva é pressa no osso, ela vai encolhendo – retração gengival – deixando as raízes expostas. Os dentes sem suporte ósseo ficam com mobilidade e podem cair.

Diagnóstico

A visita periódica ao dentista permitirá que seja detectada a doença da gengiva o mais cedo possível, antes que o osso e as estruturas em volta do dente fiquem comprometidos.

Um instrumento chamado sonda periodontal é utilizado para verificar se há alguma falha na junção entre a gengiva e o dente ou se há formação de bolsas.

Algumas vezes é necessário realizar um levantamento radiográfico para avaliar o suporte ósseo dos dentes.

Relação da Higiene Bucal com Doenças Cardiovasculares

Tratamento

O primeiro passo é o dentista motivar, em outras palavras dar um motivo para o paciente higienizar melhor os dentes. Após o perfeito entendimento por parte do paciente e este realizar a correta higiene de forma inconsciente consoante nosso trabalho de Doutoramento o próximo passo é executar a raspagem e aplanamento para remover a placa e o cálculo, complementado por polimento. Estes procedimentos juntos com a higiene bucal diária resolvem a maioria dos casos. A cirurgia da gengiva é necessária quando a presença de bolsas profundas não permite uma adequada limpeza.

A Prevenção

Para prevenir a instalação da doença da gengiva ou manter o tratamento periodontal realizado, é fundamental que você participe ativamente, fazendo, diariamente, uma higiene bucal adequada para remover as placas.

Escovação

O indicado é uma escova macia para escovar os dentes todos os dias, no mínimo antes de dormir e de preferência depois de cada refeição.

RATEITSCHACK, 1994

Fio Dental

Complemente a ação da escova com o fio dental, para remover a placa entre os dentes, onde a escova não consegue limpar.

RATEITSCHACK, 1994

Complementos

Seu dentista lhe ensinará como usar, da melhor maneira, a escova e o fio dental, bem como irá adequar uma técnica de escovação às suas características pessoais.

Também lhe indicará qual a pasta dental e bochechos devem ser usados.

Em casos específicos, são indicados alguns higienizadores interdentais e antimicrobianos.

RATEITSCHACK, 1994

Sequência de uso de produtos bucais

  1. Evidenciador de placa bacteriana (biofilme celular);
  2. Escova convencional sem creme dental;
  3. Escova unitufo;
  4. Escova Pós Cirúrgica;
  5. Escova Elétrica;
  6. Fio dental e ou/ Gaze;
  7. Opcional: Escova convencional velha com creme dental;
  8. Bochecho com Flúor (colgate total plax) ou outro.

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